AQUI ESTÁ A PERSEVERANÇA DOS SANTOS, OS QUE GUARDAM OS MANDAMENTOS DE DEUS E A FÉ EM JESUS. AP.14:12


sábado, 30 de novembro de 2013

Violinista adventista leva esperança por meio da música


Paulo visita asilos, hospitais e prisões
Há pouco mais de vinte anos, o violinista Paulo Torres foi visitar uma tia que estava internada no antigo hospital Saint Claire, em Curitiba, por complicações de um enfisema pulmonar. Estudioso do instrumento desde pequeno e já um profissional de renome com algumas páginas em seu extenso currículo, trouxe seu violino para entreter e acalmar a paciente. Enquanto solava algumas peças barrocas, percebeu que pacientes dos outros quartos estavam saindo ao corredor, ávidos por ouvir o som angelical que vinha daquele quarto. Como macas e camas não comportavam a numerosa plateia, Torres começou a visitar todos os “hóspedes”, tocando sua música para os pacientes interessados. Até chegar ao quarto de uma jovem que dormia. “Ela abriu os olhos e tentou falar comigo, mas só saíram sons guturais. A mãe dela, que estava no quarto começou a chorar e a gritar, e médicos começaram a entrar no quarto. Fiquei assustado”, lembra. Não era para menos: a paciente estava havia três anos em coma e despertou ao som de seu violino. “Percebi que minha música poderia ser usada como um instrumento divino para levar consolo, paz, alegria, tranquilidade e momentos de reflexão para pessoas enfermas.”

O trabalho voluntário de Paulo Torres o levou a buscar fundamentação em uma área cada vez mais estudada na medicina: o uso da música como terapia e humanização do tratamento médico. “Existem muitos estudos que associam a música sacra e a música barroca a uma melhora física e emocional dos pacientes.”

Com o tempo, o violinista passou a mobilizar outras pessoas para o trabalho de levar a música aos hospitais. “Organizamos concerto de Natal, de dia das mães. Levamos o [coral infantil] Curumim a um Centro de Hemodiálise, a Orquestra de Câmara da PUC também trabalha conosco, sempre levando conforto e musicalidade para as pessoas”, lista.

A busca pelo tema também o levou a dar palestras em diversas cidades, tanto para pacientes quanto para a comunidade médica sobre o assunto. O trabalho voluntário, aos poucos, foi se tornando uma das missões de vida do violinista, que não esconde o entusiasmo e a paixão pelo assunto: “Tenho um antigo sonho de que Curitiba se torne uma referência, senão mundial, ao menos nacional no uso da música no tratamento hospitalar”, confessa.

Bach, Hendel, Haydn e Mozart estão sempre no repertório de Paulo Torres. Há diversos estudos que comprovam o benefício da música clássica para pacientes em recuperação.

Desde então, Torres não parou mais. O castrense de 58 anos e pai de cinco filhos encontra brecha em suas funções como professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, primeiro violinista da Orquestra Sinfônica do Paraná e membro da Academia Paranaense de Letras e, voluntariamente, toca para pacientes em diversos hospitais da cidade. Também toca em orfanatos, asilos e prisões – onde chamarem. “Mais bem-aventurado é dar do que receber”, justifica o trabalho com uma frase do apóstolo Paulo, reflexo de sua religiosidade desenvolvida na Igreja Adventista do Sétimo Dia. Traz em seu repertório música erudita barroca, clássica e sacra, além de hinos das mais variadas denominações.

De pacientes que se recuperaram melhor a pessoas que exalaram seus últimos suspiros ao som do violino, as histórias que acumulou com essas experiências ao lado de pianistas – uma de suas filhas entre eles, Daniella Pereira –, dariam um livro, se as datas e os locais não estivessem tão difusos. Mesmo assim, vale contar a que compartilhou com uma colega de fé.


Certa ocasião, Torres entrou em um quarto da UTI com sua filha, trazendo um teclado sobre o carrinho de alimentos, para tocar o hino adventista “Não me esqueci de Ti” ao pé da cama de uma paciente. “Ela se levantou, tentou arrancar as máscaras que a envolviam e arregalou os olhos. Me afastei, porque achei que estava fazendo mal a ela”, conta. Duas semanas mais tarde, no mesmo hospital, porém, aquela paciente encontra sua filha no corredor, a abraça e chora copiosamente. “Ela disse que estava sem nenhuma esperança. E que, na manhã do dia em que tocamos para ela, ela havia pedido para que mandasse um sinal de que Ele não havia se esquecido de sua fiel.” A prova estava justamente no hino adventista, coincidentemente um de seus favoritos.


Confira a seguir a cobertura desse testemunho em vários veículos de comunicação:

Rede Record – 5’30” em rede nacional (clique aqui)

Rede Massa (SBT) – 14 minutos de reportagem (clique aqui)

TV Educativa, Boletim eParaná 12/11 – encerra o jornal (começa em 00:47) (clique aqui)

TV Educativa, jornal eParaná – encerra a edição (clique aqui)

G1 (clique aqui)

Gazeta Maringá (clique aqui)

Gospel Prime (clique aqui)

Fanpage da Prefeitura de Curitiba (clique aqui)

Meditação do Dia

Colaboradores do céu

TEMPO DE REFLETIR – 30 de novembro de 2013
Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé. Hebreus 12:2
Hoje, como no passado, todo o Céu está observando, para ver a igreja se desenvolver na real ciência da salvação. Cristo comprou a igreja com Seu sangue e anseia revesti-la de salvação. Ele a fez guardiã da sagrada verdade e deseja que participe de Sua glória. Mas para que a igreja na Terra seja um poder educador no mundo, ela deve cooperar com a igreja no Céu, representando a Cristo. O coração dos que são membros da igreja deve estar aberto para recebê-la cada raio de luz que Deus escolher conceder. Deus tem luz a nos conceder de acordo com nossa habilidade de recebê-la e, à medida que recebermos a luz, seremos capazes de receber mais e mais os raios do Sol da Justiça.
Necessita-se de um grau mais elevado de espiritualidade na igreja. Necessita-se de uma purificação do coração. Deus conclama Seu povo a assumir o posto do dever. Suplica que se descontamine daquilo que foi revelado como o veneno das igrejas: a exaltação daqueles que são colocados em posição de confiança. Há uma importante obra a ser feita. Ajoelhados, homens e mulheres devem buscar a Deus com fé, e então sair para pregar a palavra com poder enviado do alto. Tais crentes vêm diretamente da câmara de audiência do Altíssimo, e suas palavras e obras promovem a espiritualidade. Ao entrarem em contato com princípios errôneos, fundamentam-se firmemente nas palavras: “Está escrito”. [...]
A igreja, atualmente, necessita de pessoas que, como Enoque, andem com Deus, revelando Cristo ao mundo. Os membros de igreja precisam atingir uma norma mais elevada. [...] Cristo é de novo crucificado por muitos que pela condescendência consigo mesmos permitem que Satanás obtenha domínio sobre eles. A igreja necessita de homens e mulheres consagrados para proclamar ao mundo a mensagem de salvação, apontando o Cordeiro de Deus aos pecadores [...].
Com piedade e compaixão, com terno anseio e amor, o Senhor contempla Seu povo tentado e provado. [...] É desígnio de Deus que todos sejam experimentados e provados, para que Ele possa ver se eles são leais ou desleais às leis que governam o reino do Céu. Aos últimos, Deus permite que Satanás se revele como mentiroso, acusador e assassino. Assim, o triunfo final de Seu povo se torna mais acentuado, mais glorioso, mais completo e abrangente (Review and Herald, 4 de dezembro de 1900).

Deus é sempre fiel!


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Sobre a fidelidade de Deus repousa toda a nossa esperança de bem-aventurança futura. Somente porque Ele é fiel, os Seus pactos permanecerão, e as Suas promessas serão honradas. Somente porque temos completa certeza de que Ele é fiel, podemos viver em paz e olhar com segurança para o porvir.
Cada coração pode fazer a sua própria aplicação desta verdade, tirando as conclusões que ela sugere, e aquelas que suas necessidades pessoais põem em foco. O tentado, o ansioso, o temeroso, o desencorajado, todos podem achar nova esperança e bom ânimo no conhecimento de que o nosso Pai celeste é fiel.
Ele sempre será leal à Sua Palavra empenhada. Os sobrecarregados, filhos da promessa, podem estar certos de que Ele nunca removerá deles a Sua amorosa benevolência, e nem falhará a Sua fidelidade.
“Feliz o homem cuja esperança firma-se no Deus de Israel. Ele fez o céu. E a terra, e o mar, com todo o seu séquito. A Sua verdade para sempre permanece segura; Ele salva o oprimido, Ele alimenta o pobre. E ninguém achará vã a Sua promessa” (Isaac Watts). (Extraído da obra The Knowlwsge of the Holy, de A. W. Tozer.)

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

A ARMADILHA DA PORNOGRAFIA

Descoberta contradiz teoria do Big Bang


Maior estrutura já vista no Universo
“Embora seja difícil de entender a dimensão deste ‘grande grupo de quasares’ (LQG), podemos dizer com toda a certeza que é a maior estrutura já vista em todo o Universo”, disse o Dr. Clowes, da Universidade Central de Lancashire’s Jeremiah Horrocks Institute. “Isso é extremamente empolgante, porque vai contra a nossa compreensão atual da escala do Universo. Mesmo viajando na velocidade da luz, levaríamos cerca de quatro bilhões de anos para atravessar essa estrutura. Isso é importante não apenas por causa de seu tamanho, mas também porque desafia o princípio cosmológico, que tem sido amplamente aceito desde Einstein. Nossa equipe tem estudado casos semelhantes que agregam ainda mais peso a esse desafio, e vamos continuar a investigar esses fenômenos fascinantes.”

Esse grande grupo de quasares desafia o princípio cosmológico, a suposição de que o Universo, quando visto em uma escala suficientemente grande, tem a mesma aparência, não importa de onde você o esteja observando. A teoria moderna da cosmologia é baseada na obra de Albert Einstein, e depende do princípio cosmológico. O princípio é assumido, mas nunca foi demonstrado através de observações que não gerassem dúvidas.

Quasares são núcleos de galáxias dos “primeiros dias” do Universo. Um único Quasar emite de 100 a 1.000 vezes mais luz e energia do que uma galáxia inteira com 100 bilhões de estrelas. Eles se submetem a breves períodos de altíssimo brilho que os tornam visíveis através de grandes distâncias. Esses períodos são “breves” em termos de Astrofísica, mas na verdade são cerca de 10 a 100 milhões de anos. Desde 1982, tem sido aceito que os quasares tendem a se agrupar em grupos ou “estruturas” de dimensões surpreendentemente colossais, formando os grandes grupos de quasares, ou LQGs, na sigla em inglês.

Para dar uma noção de escala, nossa galáxia, a Via Láctea, está separada de sua vizinha mais próxima, a galáxia de Andrômeda, por cerca de 0,75 Megaparsecs (MPC), ou 2,5 milhões de anos-luz. Grupos de galáxias podem ter de 2 a 3 MPC, porém, os LQGs podem ter cerca de 200 MPC ou mais de diâmetro.

Com base no princípio cosmológico e na moderna teoria da cosmologia, cálculos sugerem que os astrofísicos não poderiam encontrar uma estrutura maior do que 370 MPC. O que eles não esperavam do recém-descoberto LQG é que sua dimensão fosse de 500 MPC. Como esse grupo de quasares é alongado, sua dimensão chega a 1.200 MPC (4 bilhões de anos-luz), cerca de 1.600 vezes maior do que a distância entre a Via Láctea e a galáxia de Andrômeda.

A cor de fundo da imagem ao lado indica os picos e depressões na ocorrência de quasares na distância do LQG. Cores mais escuras indicam mais quasares, cores mais claras indicam menos quasares. O LQG é claramente visto como uma longa cadeia de picos indicados por círculos pretos. (As cruzes vermelhas marcam as posições dos quasares em um LQG diferente e menor.) Os eixos horizontais e verticais representam ascensão reta e declinação, o equivalente celeste de longitude e latitude. O mapa cobre cerca de 29,4 por 24 graus no céu, indicando a grande escala da estrutura recém-descoberta.

A equipe publicou seus resultados na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.


Nota: Quando evidências contrárias vão se acumulando, um modelo pode ser revisto ou até descartado (dependendo, é claro, do grau de teimosia de seus defensores, como dizia Thomas Kuhn). Pelo menos na astronomia os pesquisadores parecem ter mais coragem de divulgar dados que contradigam o modelo mais aceito. Infelizmente, quando o assunto é evolução, a tendência dos evolucionistas é ignorar os fatos contraditórios ou reinterpretá-los de acordo com o modelo, salvando a teoria. [MB]

O ativismo gay e a apologética evolucionista


Ideologia para viver e defender
No mês de fevereiro, após a polêmica entrevista concedida por Silas Malafaia à jornalista Marília Gabriela (confira aqui), o biólogo ateu Eli Vieira postou no YouTube um vídeo que teve milhares de visualizações. Em julho, postei um texto sobre ele e a Atea (confira aqui). Recentemente, Eli concedeu entrevista a um blog LGBT na qual afirma categoricamente ser gay e reafirma sua opinião de que o homossexualismo é mais herdado do que adquirido. Quando perguntado sobre por que decidiu postar o vídeo, ele respondeu: “Eu decidi fazer o vídeo por três motivações, em ordem de importância naquele momento: porque detesto abuso e distorção de conhecimento científico, porque tenho real compromisso com meus valores como humanista, e porque também sou um homem gay e tenho direito de resposta.” Aí está. Só acho que a ordem de importância está invertida... Eli vive dizendo que a religião move as ações dos criacionistas. No caso dele, parece que é a bandeira do ativismo gay. Como se pode ver mais uma vez, subjetividades, preferências, opções, conceitos e preconceitos acometem a todos, inclusive criacionistas e evolucionistas.

Eli disse, também, que “as pessoas variam quanto ao tempo que levam para aplicar seu conhecimento de que não há nada de errado em ser gay ou lésbica para eliminar o sentimento de culpa em sua vida amorosa e sexual. Algumas pessoas se livram completamente disso com o tempo – eu diria que a maioria, depois de alguns anos. Mas infelizmente há aqueles que foram tão profundamente marcados por uma educação homofóbica agressiva que podem levar décadas para se sentirem confortáveis em serem o que são”.

Sei que ele não vai gostar da comparação (e a faço sem qualquer ranço homofóbico, que não tenho, e consciente de que talvez não seja a mais apropriada), mas o que dizer de alguém que nasceu com propensões para o alcoolismo e não quer ser alcoólico? Deve se entregar também ao vício? O que dizer de outras índoles herdadas, mas que são repudiadas pelo herdeiro? Ele deve aceitar esse determinismo genético? E se a pessoa não quiser se entregar ao estilo de vida homossexual, ainda que tenha tendências para isso?

Eli chega a admitir seu comportamento homossexual, ao dizer que “é muito difícil estar em Cambridge e ignorar o clima de aceitação da diversidade de orientações sexuais e identidades de gênero. Não é incomum ir a pubs onde por acaso está havendo uma reunião de transexuais, e nas baladas não há constrangimento em um casal do mesmo sexo se beijar no meio de uma maioria de heterossexuais: eu já fiz isso”.

E diz mais: “Eu não acredito que os fundamentalistas realmente conseguirão num futuro próximo tomar o poder no Brasil. Não conseguirão indefinidamente infiltrar um Estado laico com leis explicitamente inconstitucionais para privilegiar sua fé. Infelizmente já há leis assim em funcionamento, como a lei estadual 5998/11 do Rio de Janeiro, proposta pelo deputado Edson Albertassi (PMDB) e assinada pelo governador Sérgio Cabral, que obriga as bibliotecas públicas a ter Bíblia. Isso vai de encontro ao Artigo 19 da Constituição, pois é subvenção estatal do cristianismo.”

E que dizer do infame “Kit Gay” que o governo tentou levar para as escolas? Não seria subvenção estatal do estilo de vida homossexual? Combate à homofobia é uma coisa, apologia do homossexualismo é outra. E o que dizer do PL122, que acabaria obrigando os discordantes do estilo de vida homossexual a calar a boca, numa clara violação ao direito de liberdade de expressão? Por que não posso me declarar contra as práticas homossexuais, ao mesmo tempo em que defendo a liberdade de as pessoas viverem como bem entendem?

“Ser homossexual foi acidente”, diz Eli, “mas como houve uma tentativa de uma cultura, de uma criação e até de mim mesmo de me fazer ter vergonha de sê-lo, tenho orgulho e incentivo outros LGBT a afirmarem seu orgulho, porque sabemos bem que ainda é difícil, então há mérito nesta afirmação e em viver com ela, e mérito justifica orgulho. Não há nenhum mérito em ser heterossexual numa cultura que não apenas aceita como incentiva isso exageradamente ao ponto de impelir quem não é hetero a se esconder, por isso não fazem sentido afirmações de orgulho hetero: soam muito mais como provocação às conquistas e reivindicações dos LGBT.”

Realmente é bobagem ter orgulho de ser hetero, como também é bobagem ter orgulho de ser homo. E quem deixou isso bem claro foi o deputado homossexual Clodovil Hernandes, que recebeu vaias durante o lançamento da frente parlamentar em defesa de gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros, na Câmara dos Deputados (veja o vídeo). Ele disse: “Eu não gosto da parada do Orgulho Gay. Não me orgulho de ser gay. Orgulho-me de ser eu mesmo. E sou contra uma pessoa se travestir de mulher e ir para a prostituição.”

No fim da entrevista, Eli apela para um líder religioso: “Como disse Allan Kardec sobre a codificação religiosa espírita, se esta disser uma coisa e a ciência disser outra, a razão provavelmente está com a última. Felizmente, é perfeitamente possível fazer oferenda a Iemanjá sem extinguir os peixes, adorar Alá sem negar a evolução biológica e louvar a Jesus sem inventar que o DNA tem mensagens divinas, sem inventar ‘gene africano’ ou mostrar ignorância atacando um ‘gene gay’ que jamais foi proposto a sério por geneticistas (por saberem que o número de genes que participam é bem maior que um). E também é plenamente possível ser religioso sem ordenar que as mulheres se calem, que os homossexuais se escondam e que o Estado privilegie suas crenças particulares.”

É muito comum pessoas que se sentem acuadas e agredidas partirem para o ataque e para comparações descabidas. E o histórico de Eli de combate às religiões já vem de longa data, conforme atestou no Facebook Ernane Garcia: “Conheço o Eli Vieira desde os tempos do Orkut, época em que eu tinha lá meus 15 anos. Acompanhei sua ‘evolução’ intelectual de perto, desde que ele iniciou a graduação em biologia, na UnB, pois participei dessa geração neoateísta. Éramos fanáticos pela leitura de Epicuro, David Hume, Bertrand Russell, Isaac Asimov, Carl Sagan, Richard Dawkins e outros. Adorávamos passar horas em comunidades de ceticismo e ateísmo ‘refutando’ a argumentação dos religiosos. Estávamos convencidos de que Deus não existia ou de que não havia nenhuma evidência a seu favor e, ademais, de que a religião era prejudicial à humanidade. Li toda essa besteirada cética e materialista até os meus 18 anos, até me deparar com o livro de Dawkins, The God Delusion, cuja leitura me provou o contrário: Deus existe. Nessa época, já tinha um conhecimento razoável de metafísica, teologia e lógica, que me permitiu reconhecer as falácias do biólogo inglês. Eli, pelo contrário, não evoluiu. Não estudou as críticas à sua visão ateísta do mundo. Movido por um ódio irracional à religião e à Igreja, caminhou ‘progressivamente’ à esquerda, por mera pirraça, dando atenção única e exclusivamente ao pensamento cético, materialista e ateu. É apenas isso que o Eli sabe de filosofia: somente aquilo que alimenta a justificação de seu ódio à fé, ou seja, uma ínfima parte praticamente insignificante de toda a filosofia ocidental.”

Interessante a análise de Ernane, mas não creio que os ataques de Eli à fé sejam movidos unicamente por “pirraça”. Analisando sua postura atual e o fato de ter-se assumido ainda mais explicitamente homossexual, sou obrigado a concordar com Julian Huxley: “A razão de nos lançarmos sobre A Origem das Espécies é que a ideia de Deus interfere com nossos hábitos sexuais.” [MB]

Meditação do Dia

Templo de Deus

TEMPO DE REFLETIR – 29 de novembro de 2013
O templo de Deus, que sois vós, é santo. 1 Coríntios 3:17
A igreja na Terra é o templo de Deus e deve assumir perante o mundo proporções divinas. Esse edifício deve ser a luz do mundo. Deve ser composto de pedras vivas, estreitamente justapostas, uma pedra encaixando-se na outra, perfazendo um edifício sólido. Nem todas essas pedras são de feitio ou dimensões iguais. Algumas são grandes, outras pequenas, mas cada qual tem seu lugar a preencher. Em todo o edifício, não deve haver uma só pedra malformada. Cada qual é perfeita. E cada pedra é uma pedra viva, que emite luz. O valor das pedras é determinado pela luz que refletem ao mundo.
Agora é o tempo de serem as pedras tiradas da pedreira do mundo e levadas para a oficina de Deus, para serem talhadas, ajustadas e polidas, a fim de que possam brilhar. Esse é o plano de Deus, e Ele deseja que todos os que professam crer na verdade preencham seu respectivo lugar na grande obra para este tempo. [...]
É desígnio de Deus que Sua igreja avance sempre em pureza e conhecimento, de luz em luz, de glória em glória. [...] Sua igreja é a corte de vida santa, cheia de variados dons, e dotada do Espírito Santo. São designados pelo Céu deveres adequados a cada membro da igreja na Terra, e todos devem buscar sua felicidade na felicidade daqueles a quem ajudam e beneficiam.
Através dos séculos de trevas morais, de contenda e perseguição, a igreja de Deus tem sido como uma cidade edificada sobre um monte. De século em século, por sucessivas gerações até ao tempo presente, as puras doutrinas da Bíblia têm se revelado por meio dela. A igreja de Deus, enfraquecida e defeituosa como aparenta ser, é na Terra o único objeto a que Ele consagra em sentido especial Seu amor e atenção. A igreja é o cenário de Sua graça, no qual Ele Se deleita em realizar experiências de misericórdia em corações humanos.
A igreja é a fortaleza de Deus, Sua cidade de refúgio, a qual Ele mantém em um mundo revoltado. Qualquer traição a seu sagrado depósito é traição Àquele que a comprou com o precioso sangue de Seu Filho unigênito. Pessoas fiéis constituíram desde o princípio a igreja de Deus sobre a Terra. Ele pôs essas testemunhas, através do concerto, em contato com Ele mesmo, unindo a igreja da Terra à do Céu. Enviou Seus anjos para cuidar de Sua igreja, e as portas do inferno não puderam prevalecer contra Seu povo (Review and Herald, 4 de dezembro de 1900).

Massacrados pelo trabalho?


Businesswoman Sleeping on Desk --- Image by © Sven Hagolani/CorbisO segredo de viver a vida cristã no trabalho é não tentar encontrar o significado último da vida no emprego, mas levar significação para o que fazemos. Por exemplo, a maior causa de esgotamento nervoso é transformar o trabalho em um deus. Título, posição, salário e reconhecimento passam a dominar a vida. Trabalhamos ainda mais para conseguir êxito e poder. O temor do fracasso apodera-se de nós. Então, chegam a exaustão e fadiga. Em geral, quando estamos esgotados, assumimos mais responsabilidades. O amor pelo trabalho transforma-se em compulsão. Sobrecarregados, tornamo-nos irritadiços, defensivos, cínicos, paranoicos e deprimidos. A criatividade foge. Esse processo é tão sutil que não o percebemos até que seja tarde demais.
Contudo, para o crente nunca é tarde demais. O Senhor está pronto para começar novamente sempre que percebermos que nosso trabalho se tornou mais importante do que nosso relacionamento com Ele. Ele nos ajuda a colocar as coisas na perspectiva correta. Então podemos entregar o trabalho a Ele e pedir-lhe que nos ajude a transformar nosso trabalho numa expressão de fé. Qualquer emprego que não nos permita viver a fé que possuímos, não serve para nós. O trabalho bem feito pode ser a glória para Deus. A eficácia ganha credibilidade para partilharmos nossa fé com os companheiros de trabalho. A estratégia divina pode tê-lo colocado no emprego atual, não apenas por causa do serviço, mas também pela influência que você exercerá nas pessoas com quem trabalha. (Escrito por Lloyd Ogilvie)

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Ex-garota de programa se converte com a ajuda de um 'cliente'


Dulci
Até alguns dias atrás, Dulci Paina era famosa nas baladas de campo grande  e faturava até R$ 1,5 mil por noite como garota de programa.
 
Dona de de uma loja de roupas  e acessórios femininos e masculinos, ela largou a vida de garota de programa e passou a frequentar a igreja evangélica.
 
"Antes, me criticavam porque eu era garota de programa, vendia sexo. Agora que eu decidi me converter, aceitar Deus e mudar de vida, também sou criticada. Que sociedade é essa em que vivemos, em que as pessoas se acham no direito de julgar?", questiona Dulci.
 
A ex-garota de programa conta que o lado financeira era o que a mantinha nessa vida, mas que nunca fui fácil transar com outros homens.
 
A mudança começou a forma inesperada, no encontro com um cliente. "Chegamos no quarto e eu já estava preparada para fazer o que sempre fiz com os clientes, mas ele falou que não queria nada comigo e que estava ali porque Deus o havia mandado para me ajudar. Pediu para eu me olhar no espelho e falou que eu era uma menina bonita, gente boa e que eu não precisava mais fazer aquilo. Que Deus tinha um propósito na minha vida", relata.
 
Esse cliente deu a ela um livro, mas ela o ignorou. "Eu não queria ler porque no fundo eu sabia que se eu me aproximasse de Deus ia acabar largando essa vida".
 
Um trecho falando sobre escolher o caminho de bênçãos ou de maldições foi lido pela sobrinha de Dulci. Na semana seguinte ela aceitou o convite para ir a um culto.
 
"As pessoas querem me julgar, mas eu não ligo. A sociedade não aceita bem quem fala a verdade, quem assume o que é sem medo de críticas. Eu fiz isso quando resolvi ser garota de programa, em maio deste ano, e estou fazendo o mesmo porque escolhi mudar. Eu determino o que eu quero para minha vida, tenho livre arbítrio e ninguém tem nada com isso", desabafa Dulci.
 
Em entrevista, ela lamenta o fato de uma garota de programa ser muito mais valorizada do que uma vendedora de uma loja de roupas, mas ainda assim ela sabe que tomou a decisão certa.
 
"Eu não repetiria isso. Hoje enxerguei que tenho capacidade para ganhar dinheiro de outra forma, sem desrespeitar os ensinamentos da minha mãe e de Deus. Não quero voltar atrás nunca mais. É uma decisão definitiva. Só quem conhece Jesus sabe o quanto ele nos dá paz para tomar decisões", afirma.
 
Se manter no caminho de Deus vai ser um desafio, ainda mais porque Dulci pretende ajudar outras mulheres com seu testemunho.  "Ele [Deus] não disse que seria fácil. Servir a Deus é um desafio constante. Todos os dias o pecado vem e bate na sua porta. Mas quando você está firme no seu propósito fica mais fácil (...) "Por enquanto eu estou me fortalecendo, conhecendo mais sobre Deus e adquirindo sabedoria, para poder fazer esse trabalho de ajuda", explica.
 
 
Fonte: G1

DSA: IV CAMPORI DE DESBRAVADORES SUL-AMERICANO 2014 - VÍDEO PROMOCIONAL DE PREPARAÇÃO




 

IV Campori Sul-Americano de Desbravadores, promovido pela Divisão Sul Americana, da Igreja Adventista do Sétimo Dia (DSA), com o tema: "Encontro com a Eternidade". O evento acontecerá nos dias 07 a 12 de Janeiro de 2014, no Parque do Peão, Cidade de Barretos - São Paulo.

 

Meditação do Dia

Separados do mundo

TEMPO DE REFLETIR – 28 de novembro de 2013
Guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna. Judas 21
Aqueles que ouvem dos lábios de Cristo as palavras: “Muito bem, servo bom e fiel” (Mt 25:21) serão ministros heroicos da justiça. Pode ser que nunca preguem do púlpito, mas, leais à compreensão das reivindicações de Deus sobre eles, zelosos por Sua honra, ministrarão àqueles que foram adquiridos pelo sangue de Cristo. Verão a necessidade de introduzir em sua obra uma mente voluntária, um espírito diligente, e sincero e abnegado zelo. Não atentarão para o melhor modo de preservar a própria dignidade, mas, mediante atenção e cuidado, procurarão alcançar o coração daqueles a quem servem. [...]
O apóstolo Paulo nos estimula com insistência [a buscar] as vantagens que estão ao nosso alcance: “Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-­nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus” (2Co 7:1). Devemos nos separar do mundo em essência e prática, se desejamos nos tornar filhos e filhas de Deus. Em Sua oração por Seus seguidores, Cristo pediu: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como também Eu não sou. Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade” (Jo 17:15-17).
Há um trabalho importante diante de cada um de nós. Pensamentos corretos e propósitos puros e santos não nos vêm espontaneamente. Temos que lutar por eles. [...] Os que estão sob controle do Espírito de Deus não buscarão seu prazer ou divertimento. Se Cristo reinar no coração dos membros de Sua igreja, eles atenderão ao apelo: “Saí do meio deles, e apartai-vos” (2Co 6:17). “Não sejas participante dos seus pecados” (Ap 18:4).
Deus tem uma obra para Suas fiéis sentinelas ao se colocarem em defesa da verdade. Devem advertir e suplicar, demonstrando sua fé por meio de suas obras. Devem permanecer como Noé, em nobre e dedicada fidelidade, mantendo o caráter livre do mal que os cerca. Devem ser salvadores de pessoas, como foi Cristo. Os trabalhadores que assim são fiéis ao seu legado serão expostos ao ódio e à reprovação. Falsas acusações serão lançadas contra eles a fim de removê-los de sua elevada posição. Eles, porém, estão fundamentados na Rocha. Permanecem inamovíveis, advertindo, suplicando e repreendendo o pecado e o amor ao prazer por meio de sua retidão moral e vida sensata (Review and Herald, 28 de novembro de 1899)

Já agradeceu, hoje?


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No Salmo 18:35, Davi reconhece que a clemência do Senhor o engrandeceu. A palavra hebraica traduzida aqui por “clemência” encontra-se em outras versões como “ajuda”, “bondade” e “humildade”. A palavra, na realidade, significa “condescendência”. Esse significado dá ensejo a profundos pensamentos. Deus se condescendeu em criar-nos, oferecer-nos um relacionamento com Ele e cuidar de nós tão graciosamente. Davi havia descoberto uma verdade libertadora: tudo o que ele possuía, era e fazia parte da condescendência de Deus em abençoá-lo. Não é de admirar que este salmo termine com ações de graças crescentes.
A graça de Deus, mais a nossa atitude, equivale à grandeza. Ao darmos glória a Deus, a grandeza aumenta em nosso caráter. Tornamo-nos afirmadores dos outros.
Quando foi a última vez que você disse às pessoas de seu relacionamento que lhes era agradecido? Já agradeceu a Deus, hoje, pelo coração que bate, pelo ar que respira?

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Vai trabalhar, vagabundo


Agressão gratuita como diversão
Knockout game” é um perigoso passatempo que está se espalhando rapidamente entre jovens das periferias americanas e que consiste em chegar de surpresa numa pessoa que caminha na rua e dar um soco tão forte que ela desmaie, caia apagada no chão. Em pelo menos três estados americanos, há registro de mortes causadas pelo tal jogo. A polícia diz que até agora os agressores são em geral negros e as vítimas, brancas. Muitos dos alvos são judeus, o que levanta questões adicionais sobre a história de antissemitismo disseminado em comunidades negras nos EUA por ativistas como Louis Farrakhan há décadas. Judeus ortodoxos já estão sendo aconselhados a tomar precauções extras de segurança. Alguns jovens chamam o jogo de “Caçada ao Urso Polar” porque as vítimas preferenciais são brancas. Há quem relacione o “knockout game” ao produto de entretenimento mais lucrativo da história, o recém-lançado videogame Grand Theft Auto V, já que esse tipo de agressão é comum no jogo, mas é claro que é muito mais do que isso e reduzir a discussão ao GTA é fugir da raiz do problema. O “knockout game” é um problema que, se você ignora, pode um dia se transformar literalmente num soco na cara.

A imprensa, para não variar, chama seus “especialistas” para culpar tudo que possa ser relacionado com distribuição de renda ou com uma demonstração de “macheza”, como se fosse natural aos homens sair agredindo qualquer pessoa aleatoriamente nas ruas. A covardia dos ataques, como a que atingiu uma mulher de 78 anos outro dia, é tudo menos demonstração de coragem ou força, é exatamente o contrário.

O que chama atenção também, neste caso, é o silêncio dos ativistas de sempre e do presidente Barack Obama, tão ávidos para enxergar racismo na morte de Trayvon Martin, tese desmontada pela justiça, mas que não se mostraram interessados até agora pelo “knock-out game” e suas vítimas. O silêncio deve durar até que haja uma morte do lado dos agressores, já que, evidentemente, um dia algum americano branco usará uma arma legal para se defender e a esquerda americana terá um novo Trayvon Martin para faturar politicamente em cima.

Outra característica do “knockout game” é que os jovens não roubam depois que as vítimas caem no chão apagadas, eles apenas saem rindo, saltitando e comemorando cada ataque – o que também desmonta a tese de que estão perturbados, fora do juízo perfeito pela “opressão” da sociedade racista, quando para eles é claramente um jogo.

Há um fenômeno social muito mais sério e grave acontecendo e que, com raras exceções, não é dada a devida atenção: o número de homens adultos que estão fora da força de trabalho, muitos morando com os pais, e que simplesmente desistiram de buscar emprego ou entrar no mercado. Alguns vivem de bicos, outros dormem de dia e passam a noite jogandovideogames, outros fazem serviços temporários apenas para juntar dinheiro extra para as drogas e algum lazer, mas há um grave e perverso componente no comportamento desses homens que não formam famílias, não criam filhos, não buscam realização profissional, nada além de prazer e diversão que o cheque da assistência social do estado ao menos em parte garante todo mês.

Nos EUA, segundo dados do próprio governo, 92 milhões de adultos, um em cada três, não estão trabalhando ou desistiram de procurar emprego. É o nível percentual de adultos trabalhando mais baixo desde 1978, quando outro radical de esquerda, Jimmy Carter, ocupava a Casa Branca. O número de empregos criados no país atualmente não é suficiente nem para dar conta do crescimento populacional, quanto mais incorporar desempregados ao mercado de trabalho. O número de americanos recebendo algum tipo de assistência do governo recentemente rompeu a barreira de 100 milhões.

Sem querer entrar numa discussão estereotipada ou superficial sobre o papel dos homens no século 21, é preciso refletir sobre o que o jornalista econômico Charles Payne quis dizer com a ideia de que “o welfare state está criando o eunuco moderno, castrado na alma por ter perdido seu papel como formador de família, de tomador de riscos e de líder”. Esses jovens que batem em avós distraídas nas ruas e depois saem rindo não têm qualquer ideia do que até bem pouco tempo se entendia por ser um homem.

welfare state dispensa a necessidade da família tradicional por motivações puramente ideológicas e está usando dinheiro público para isso. Onde se tinha historicamente dois adultos somando esforços para conseguir pagar o orçamento doméstico e educar os filhos, agora entra o estado substituindo um deles. Para quem acha que isso é consequência de crises recentes e não causa, quando o movimento progressista chegou ao poder nos EUA, há mais de um século, o presidente Woodrow Wilson já dizia que cada cidadão deveria “se casar” com o estado.

Ano passado, o caso de Angel Adams, 38 anos, moradora de Tampa, na Flórida, mãe de 15 crianças de três pais diferentes, ficou famoso nos EUA quando seus filhos foram encontrados em condições insalubres e ela, ao ser entrevistada, disse: “Alguém tem que ser responsável pelas minhas crianças.” Ela recebeu do governo casa mobiliada, eletrodomésticos, além de comida e da ajuda dos vizinhos e, mesmo assim, seus filhos continuam mal cuidados enquanto ela acha que é tudo culpa dos outros, incluindo do governo, menos dela. Em 2013, nasceu o décimo sexto filho de Angel Adams, chamada por alguns analistas de “welfare mom”, já que ela simboliza de maneira dramática a ideia de que você não é responsável nem pelos filhos que coloca no mundo.

Enquanto Angel Adams tem novos filhos, o campeonato brasileiro de futebol foi vencido esse ano, com folga e por antecipação, pelo Cruzeiro Esporte Clube de Belo Horizonte. Um detalhe que passou despercebido por parte da imprensa: o Cruzeiro é o time com mais jogadores casados que disputou o título. Durante o ano, nenhuma orgia registrada, nenhum hotel quebrado, nenhum flagra com “modelo e manequim” fazendo barraco em casa noturna. Coincidência?

Para Payne, é preciso analisar as consequências de se ter milhões de adultos saudáveis, pagos pelo governo para não trabalhar e não cuidar de eventuais filhos nascidos em relações fortuitas, que passam o dia sentados na porta de casa ou parados nas esquinas esperando o tempo passar. Um dado perturbador que Payne também cita: há cinquenta anos, o problema de saúde que liderava as aposentadorias por invalidez nos EUA era “doença cardíaca” e hoje é “dor nas costas”. Payne afirma que hoje basta um jovem saudável e forte dizer ao governo que está com dor nas costas para passar a viver de mesada de programas assistenciais do governo.

O Brasil também conhece o fenômeno, ao qual deu o nome de geração “nem nem” (nem trabalha, nem estuda). Nos últimos dez anos, o número de brasileiros de 17 a 22 anos que nem estudam nem trabalham passou de 23,9% para 26,6% segundo o IBGE. E o que eles fazem o dia inteiro para preencher o tempo é um problema social que o welfare state só agrava.

Na Suécia, uma espécie de paraíso ficcional criado pela esquerda, os estupros saíram do controle. O país-símbolo do welfare state e do politicamente correto, segundo alguns levantamentos, está se tornando a capital mundial dos estupros, rivalizando em números apenas com a África do Sul. Se considerarmos o IDH do país e os programas assistenciais mais perdulários de que se tem notícia, a comparação levanta questões morais e sociológicas que evidentemente não interessa à esquerda discutir. Na Suécia, até pré-adolescentes são vítimas comuns de estupros de jovens cada vez mais acomodados com os gordos cheques governamentais e sem qualquer motivação para buscar um emprego formal.

Os números de estupros registrados na Suécia continuam crescendo e um terço deles tem como vítimas mulheres abaixo dos 15 anos de idade (por favor, não me venham a conversa de que há um excesso de registros feitos por ex-namoradas enciumadas, como alguns especularam quando esses números apareceram, as discussões metodológicas não mudam o fato de que os números são altíssimos e com viés de alta).

Recentemente, a imprensa mundial fez festa com o fato de que a Suécia estaria fechando presídios por falta de presos, mas o que os jornais não parecem interessados em mostrar é que prender menos não significa menos crimes, especialmente num país mergulhado numa espiral psicótica de teorias sociais esquerdistas em que o crime não pode mais ser chamado de crime. Agora você entende por que quando uma vítima nutre afeição e passa a defender o agressor chamamos de “Síndrome de Estocolmo”, numa referência direta a um sequestro ocorrido na capital sueca em 1973.

É importante que se entenda que nem todo país com alto índice de desemprego é vítima de “knockout games” ou estupros em série. É preciso também que o trabalho seja demonizado, é necessário que se crie via universidades, cultura pop e imprensa a ideia marxista de que a atividade remunerada na economia de  mercado é algo perverso, opressor, que a inserção na força de trabalho é uma espécie de escravidão dos dias de hoje. É preciso também um ambiente hedonista e niilista que leve à busca desenfreada do prazer inconsequente, de preferência subsidiado pelo governo, o que para quem está numa idade de hormônios à flor da pele é um convite quase irresistível.

Em “Vai trabalhar, vagabundo”, Chico Buarque resume a ideia da esquerda sobre o trabalho numa sociedade de livre mercado: “Prepara o teu documento / Carimba o teu coração / Não perde nem um momento / Perde a razão / Pode esquecer a mulata / Pode esquecer o bilhar / Pode apertar a gravata / Vai te enforcar / Vai te entregar / Vai te estragar / Vai trabalhar.” O trabalho é, na visão de um ícone da esquerda brasileira, uma derrota para o sistema e a morte do prazer. Em 2013, o filme “Vai trabalhar, vagabundo”, com Hugo Carvana no papel principal, faz quarenta anos e hoje somos liderados na política, na cultura e nas universidades por pessoas que foram educadas na juventude com essas ideias. O resultado está aí.

Há poucas semanas, Glenn Beck disse que a ansiedade que se vê nos jovens hoje é porque exigimos pouco deles, eles não são desafiados, não são testados, estamos sempre mimando, negligenciando e perdoando a nova geração. Beck disse: “Dê um pé na bunda do seu filho”, e a imprensa tirou a frase do contexto de propósito para criar uma narrativa de que ele estava incitando a violência infantil, com a desonestidade intelectual de sempre. Qualquer pessoa que conheça o pronunciamento original de Beck sabe perfeitamente o que ele quis dizer.

Em resumo: jovem que trabalha ou que quer trabalhar, que pensa em formar uma família, que sonha em vencer profissionalmente, não soca idosas por trás apenas para preencher o tempo livre e remunerado pelo governo. Como disse Ronald Reagan, o melhor programa social que existe é o trabalho.

O que é um “beijo comum”?


O retorno da mulher objeto
Alguns publicitários sempre se superam nos quesitos mau gosto e apelação. Desta vez, a campanha no meu entender ofensiva foi veiculada por uma das maiores operadoras de telefonia no Brasil. Folheando a revistaVeja desta semana, me deparei com a peça e fiquei indignado. Numa página, está a foto de uma moça “comum”, com trajes discretos, beijando um rapaz com sorrisinho sem graça. Embaixo deles, a frase: “Um beijo comum é uma coisa.” Na página seguinte, a atriz Bruna Marquezine, em posição sensual e com saia bem curta, beija o mesmo rapaz, agora com expressão de deleite. Abaixo deles, outra frase: “Um beijo da Bruna Marquezine é outra coisa.” As duas páginas seguintes trazem a comparação descabida: mulher comum é como internet comum; Bruna é como a internet 4G “mais rápida do Brasil”. Francamente!

Mais uma vez os publicitários sem ideias originais apelam para o lugar comum e politicamente (pra não dizer moralmente) incorreto da mulher objeto. Desta vez, a beldade não é associada a um carro nem a uma cerveja. Ela é a conexão poderosa, turbinada que arranca suspiros do consumidor. A comum não serve. Não agrada. É ultrapassada.

Mas o que, afinal, é um “beijo comum”? É o beijo da mulher discreta que não procura chamar atenção para e por seus atributos físicos? É o carinho da mulher de verdade, nãophotoshopada nem sensualizada? É o beijo da mulher verdadeira, que procura agradar seu companheiro, numa “conexão lenta”, construída com tempo, paciência, dedicação, doação, compromisso? Se é esse, então o beijo comum é o beijo de verdade, o beijo que nasce do sentimento, o beijo desinteressado que simplesmente expressa afeto pelo objeto da afeição. O outro, o beijo “banda larga”, é pirotécnico, usado para “fisgar”, impressionar, seduzir. Como a conexão de alta velocidade, ele inebria os sentidos, hipnotiza, aturde, mas é fugaz como as informações da era digital. Dura pouco tempo na memória. Ativa hormônios, mas nem sempre toca os sentimentos mais profundos.

Essa operadora deveria se envergonhar de comparar as mulheres a uma conexão de internet, e mais ainda por chamar de “comuns” as mulheres de verdade, como se elas fossem incapazes de dar e ter prazer. Como se a sensação verdadeiramente prazerosa de um beijo fosse reservada unicamente às musas e aos "musos" midiáticos.

Ao debochar do “comum”, essa campanha publicitária parte para o lugar comum e acaba ofendendo a maioria dos consumidores, pois também são gente “comum”.